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Aleac entrega 75 Títulos de Cidadão acreano e Moções de Aplauso em última sessão de 2024

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Na manhã desta sexta-feira, 13 de novembro, no auditório do Detran/AC, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou sua tradicional solenidade de entrega de Título de Cidadão Acreano, Título Honorífico e Moções de Aplauso. O evento, que ocorre anualmente, homenageou 75 personalidades, entre as quais se destacam pessoas que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento do estado.

A abertura da cerimônia contou com a execução do hino acreano e nacioanal apresentado pela banda da Polícia Militar do Estado. Um grupo de servidoras que fazem parte do coral da Aleac também fez uma apresentação musical.

As Moções de Aplauso são concedidas a aquelas pessoas e instituições que, contribuíram e contribuem para desenvolvimento do Estado do Acre. Ao todo, 72 moções foram entregues. Um dos homenageados foi a Defensoria Pública do Estado, pela dedicação da equipe de defensores que são referência de ética, justiça, coragem e sensibilidade, na proteção e acolhimento aos mais vulneráveis no Acre.
O sindicato dos Policiais Civis do Estado também foi agraciado com a Moção de Aplausos, pela deflagração de uma operação padrão com exímia coragem e ousadia, obtendo sucesso desejado entre seus pares e a comunidade acreana.

Outra agraciada foi a Sra. Janete Melo D’Albuquerque. A moção foi concedida pela Mesa Diretora, pelos 22 anos de serviços prestados à Procuradoria do Estado.

A coronel Marta Renata Freitas, também foi agraciada com uma Moção de Aplausos de autoria do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). A coronel foi recentemente empossada como a primeira mulher a comandar a Polícia Militar do Acre.

Já o Título de Cidadão Acreano é concedido a aquelas pessoas que vindo de outros Estados ou Países, contribuíram e contribuem para desenvolvimento da fronteira mais a oeste do Brasil, conquistada a ferro e fogo pela Revolução Acreana de 1902, o Estado do Acre.

O Frei Rinaldo Steccanella Oliveira; José Geraldo Xavier; Juliana Marques Cordeiro; Raimundo Nonato de Souza; Ergênio Gonçalves Barcelos; Elaine Azevedo Soares; José Tiengo de Lima; Thaís Ferreira de Araújo e Edvan Maciel de Azevedo foram alguns dos agraciados com o título.

A solenidade foi marcada por discursos emocionados e momentos de reconhecimento, refletindo a importância das contribuições feitas pelos homenageados. Dentre os títulos entregues, 65 foram indicados pelos deputados estaduais, enquanto outros 10 foram concedidos pela Mesa Diretora da Aleac.

Reconhecimento e gratidão

O presidente do parlamento acreano, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), ao abrir a solenidade, destacou a relevância do evento. “Este é um momento especial para reconhecer o trabalho de pessoas que, mesmo não sendo naturais do Acre, dedicaram suas vidas para fazer a diferença em nosso estado.”

Ele também ressaltou o papel da Assembleia em promover essa valorização: “A Aleac se orgulha em ser a ponte entre a sociedade e essas histórias de dedicação e transformação”, disse.

Os homenageados, vindos de diferentes áreas como saúde, educação, segurança pública, cultura e economia, foram destacados por suas trajetórias exemplares. “É uma honra sermos reconhecidos por algo que fazemos com amor e comprometimento”, afirmou um dos agraciados durante seu discurso de agradecimento.

Papel dos deputados estaduais

Os 65 títulos indicados pelos deputados estaduais foram escolhidos com base em critérios que refletem o impacto positivo dos homenageados na sociedade acreana. A deputada Maria Antônia (Progressistas), ao justificar suas indicações, destacou: “Cada nome aqui presente é a representação de uma história de superação e trabalho em prol do Acre”.

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) também enfatizou a importância de reconhecer o mérito. “Esses títulos são mais do que honrarias, são formas de dizer obrigado àqueles que dedicam suas vidas para tornar nosso estado melhor”.

Mesa Diretora reforça a valorização

Os 10 títulos concedidos pela Mesa Diretora da Aleac reforçaram o papel institucional da Assembleia em reconhecer personalidades de destaque. “É uma tradição que reflete a pluralidade de contribuições recebidas pelo Acre ao longo dos anos”, declarou o primeiro secretário da Casa, deputado Nicolau Júnior (Progressistas).

Um evento de celebração

A solenidade contou com a presença de familiares, amigos e autoridades, que enalteceram o papel dos homenageados na construção de um Acre mais forte. Ao final, o sentimento era de gratidão e celebração. “Este é um evento que nos inspira e renova nosso compromisso com o estado do Acre”, concluiu o presidente da Aleac.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
Fotos: Sérgio Vale



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Em audiência pública, Câmara Municipal debate abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

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Atendendo a requerimento da vereadora Elzinha Mendonça, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na sexta-feira, 24, uma audiência pública no qual debateu sobre o “Maio Laranja”, mês e campanha de combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Mendonça destacou a importância da audiência, e relembrou o trágico caso de Aracely Crespo, ocorrido em 1973, que exemplifica a impunidade em casos de violências sexuais contra crianças no Brasil.

A vereadora iniciou apresentando dados que segundo o Disque 100 do governo federal revelaram mais de 17 casos de violência sexual registrados a cada dia. Ela destacou a necessidade de oferecer suporte às vítimas, e falou sobre a importância da conscientização sobre o assunto.

“Precisamos trabalhar juntos para oferecer um suporte adequado e humanizado às vítimas, para poderem reconstruir as vidas com dignidade e esperança. Não basta apenas reagir a casos de abusos, precisamos atuar de forma preventiva, promovendo educação e a conscientização sobre o tema”

Por fim, Mendonça pediu o fortalecimento de políticas públicas, para aprimorar o sistema de proteção e garantir a aplicação das leis existentes, com o intuito de proteger as crianças e adolescentes desses crimes violentos. “Devemos investir em capacitação para profissionais da educação, da saúde e da segurança pública, além de fortalecer as redes de apoio e os serviços de atendimento socializados. O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes exige coragem e comprometimento.”

O evento contou com a presença da Coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Waldirene Cordeiro, que enfatizou a urgência em enfrentar o abuso sexual de crianças e adolescente. Cordeiro também apontou dados preocupantes sobre a violência sexual infantil no Brasil, e destacou que 60% das vítimas de estupro têm menos de 14 anos, sendo elas a maioria do sexo feminino.

“Outrora nossas crianças e adolescentes eram vítimas a partir de 12 e a partir de 14 anos, hoje é de 0 a 13 anos, 60% das vítimas de estupro no nosso país possuem menos de 14 anos, e a maioria de vítimas de estupro são 88,7% do sexo feminino e 11,3% do sexo masculino.”

Ela também revelou que, grande parte dos abusos acontecem dentro de casa pela manhã, com, mais de 80% dos abusadores sendo conhecidos das vítimas, e mais de 60% sendo seus familiares. Ela também apontou um aumento de 22,3% no número de registros de vulneráveis em comparação com o ano anterior.

“82,7% dos abusadores são conhecidos das vítimas, infelizmente, 64,4% são os seus familiares, um tio, um pai, um padrinho, um primo, alguém que nunca a gente poderia imaginar ser o agressor. […] Essa é a realidade de um país que precisa atuar firmemente na
educação, no desenvolvimento de políticas efetivas e políticas de atendimento à melhoria e fortalecimento das famílias.”

A juíza de Direito, Dra. Andréa da Silva, vice coordenadora da Infância e Adolescência no Tribunal de Justiça do Estado do Acre, também usou a tribuna e explanou sobre os dados referentes ao Estado, o qual orienta a construção de políticas públicas. “A construção dessas políticas é importante para impactar, tanto com a prevenção, quanto a repreensão de crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes. Combate não deve ser apenas aos crimes de violência, pois sabemos que há outras tantas violências”.

Segundo os dados apresentados pela juíza, crianças e adolescentes são as maiores vítimas da violência sexual. “Aproximadamente oito em cada dez vítimas são menores de idade. As meninas são as principais vítimas, sendo 88,7%, e os meninos 11,3%. Dentre as crianças e adolescentes entre 0 e 13 anos vítimas de estupro, os principais autores são familiares (64,4% dos casos) e 21,6% são conhecidos da vítima, somando 82,7%. Cerca de 71,6% dos casos ocorrem na residência da vítima”, frisou.

Com relação ao dados no Acre, levando em consideração dados do Painel de monitoramento dos processos de estupros de vulnerável, disponibilizado pela Corregedoria Geral do Poder Judiciário do Estado do Acre, foram distribuídos no ano corrente 113 processos, sendo 120 casos julgados ainda em 2024 e 701 processos estão pendentes de julgamento

Como forma de prevenção aos crimes de abusos, o Promotor de Justiça, Abelardo Townes, destacou a importância do contato entre autoridades e políticos para efetivar as leis de proteção à infância e propôs a criação de um grupo de trabalho na comunidade escolar com o intuito de educar as crianças sobre o abuso sexual.

“Para que esses temas que foram trazidos para essa audiência sejam convertidos de uma forma didática e na linguagem apropriada para os alunos, para as crianças, os adolescentes, para que as crianças saibam o que é um abuso sexual, para que elas saibam o que é certo e o que é errado.”

Já s Sub-defensora Pública Geral do Estado do Acre, Dra. Juliana Marques, anunciou o lançamento da cartilha “Proteção na Escola” para orientar educadores, pais e alunos sobre identificar e agir em casos de abuso, defendendo a implementação da educação sexual nas escolas.

“Orientada de maneira adequada e respeitosa, e de forma eficaz para proteger as nossas crianças, elas precisam ser informadas sobre seus direitos e ensinadas a identificar e denunciar situações de abuso, é nosso dever enquanto gestores públicos assegurar que esses programas educativos sejam implementados e contem com o apoio necessário.”

Também presente na audiência pública, a delegada de atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav), Dra. Carla Fabíola Coutinho, pontuou sobre a importância de ampliar o debate acerca do tema junto a sociedade. “Costumo dizer que as crianças e adolescentes são os vulneráveis dos vulneráveis, pois, na maioria das vezes, esse grupo
não sabe nem o que é abuso sexual. Portanto, devemos não apenas ampliar o debate, mas também otimizar as políticas públicas de combate a esse mal”.

A Delegacia de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítima foi inaugurada em 2022. “Apesar dos índices alarmantes da violência sexual contra crianças e adolescentes, é importante destacar que devido às campanhas de divulgações que são realizadas são fundamentais, pois incentivam as vítimas a não se calarem. Com isso, o que vemos hoje é um aumento significativo de denúncias contra os agressores.

Ao final da audiência, o representante do Conselho da Criança, João Silva Lima, finalizou destacando a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente e apontou a necessidade de mais políticas públicas de proteção à infância.

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