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Começam as visitas de prospecção em estados prioritários

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Nesta segunda-feira (25), foi realizada a segunda visita in loco aos municípios prioritários do Programa Brasil Saudável, Rio Branco, no Acre. Roraima foi o primeiro estado brasileiro a receber equipe técnica do Programa Brasil Saudável, na primeira quinzena deste mês.

A visita de prospecção ocorre in loco e visa articular parcerias estratégicas em diálogo com gestores(as) e sociedade civil para compreender as necessidades e características locais relacionadas ao objetivo do Programa, ou seja, o enfrentamento de determinantes sociais da saúde.

Para o coordenador executivo do Brasil Saudável, Draurio Barreira, a ida ao estado foi um passo importante para a implantação do Programa. “Durante a visita, foi possível identificar os recursos disponíveis, os desafios específicos e as demandas prioritárias para a elaboração de um plano adequado à realidade da região”.

Draurio Barreira, que também é diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS), diz acreditar que a eliminação de infecções e doenças só será possível com a colaboração dos gestores locais, da academia e dos movimentos sociais da saúde e para além da saúde. “A integração com esses atores locais viabiliza o alinhamento do Programa com as realidades locais, garantindo que as estratégias adotadas sejam relevantes e sustentáveis na saúde e em outros setores”, afirmou. 

Visita aos territórios

O coordenador-geral da Gestão e das Ações de Atenção Primária da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai/MS), Antônio Fernando, participou da visita de prospecção em Rio Branco/AC. Para ele, a iniciativa do Programa de ir ao território antes de elaborar o planejamento específico para a região é um diferencial que irá impactar nos resultados.

“A grande sacada do Brasil Saudável é envolver 14 ministérios do Governo Lula com o objetivo de enfrentar a fome, pobreza, e mitigar as vulnerabilidades. Escutar as comunidades que habitam nesses territórios com alta vulnerabilidade social é crucial para reduzir os determinantes sociais que acometem essas pessoas”, explica.

Para Osvaldo Leal, presidente do Conselho Estadual de Saúde e coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (CES/Acre), a união dos ministérios mostra a importância desta agenda de eliminação de infecções e doenças para o país.  “O envolvimento dos movimentos sociais e suas representações como atores fundamentais na construção das propostas e intervenções é o ponto chave para o sucesso do desafio proposto – que é por si grandioso e responde a uma necessidade de grandes contingentes de nossa sociedade”.

Por sua vez, a superintendente estadual do Ministério da Saúde em Roraima (Sems-RR), Andréa Maia, entende que essa abordagem integrada do Brasil Saudável será fundamental para uma resposta efetiva do estado, afinal, possui especificidades como as questões de migração e fronteira com outros países como a Venezuela e a Guiana Francesa, bem como diferentes povos indígenas. “A gente espera que com o Programa [Brasil Saudável] vindo ao território, ouvindo as pessoas e realizando as oficinas seja muito melhor para entender o que funciona ao invés de trazer estratégias prontas”.

Em consonância, o professor Sivaldo Souza Silva, representante dos movimentos sociais de Roraima, afirma que a interação entre os profissionais do Ministério da Saúde que estão à frente do Brasil Saudável com os movimentos sociais do estado é muito positiva. “A expectativa é que o Programa possa fazer a diferença e os movimentos sociais esperam que essa sinergia entre o governo federal e a população — representada pelos movimentos sociais — continue durante todo Programa”.

A coordenadora-geral de Vigilância em Saúde de Roraima, Valdirene Cruz, ressaltou que a proposta do Brasil Saudável é realizar uma articulação para além do setor da saúde, incluindo outras secretarias e departamentos do Governo do Estado de Roraima, agências que trabalham com imigrantes, visando trabalhar vulnerabilidades sociais ocasionadas por determinantes sociais.

“O Brasil Saudável vem consolidar as ações que são realizadas separadamente, ampliando a visão para que, juntos possamos fortalecer a resposta. Percebemos que o Brasil Saudável busca respeitar as especificidades, as diretrizes de cada secretaria, de cada sociedade civil, sem interferir nas instâncias, nas suas especificidades. Ou seja, vem para somar esforços e agregar trabalho em prol de uma saúde melhor. E isso é fantástico”, enfatizou.

Brasil Saudável

O Programa Brasil Saudável foi instituído em fevereiro de 2024 com o objetivo de enfrentar, de forma articulada com outros 13 ministérios do Governo Federal, os determinantes sociais que impactam a saúde da população brasileira. O Programa é um desdobramento das ações do Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente e visa a eliminação de infecções e doenças enquanto problemas de saúde pública até 2030.

Ádria Albarado e Lorany Silva

Ministério da Saúde





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Em parceria com o UNODC, Dathi realiza oficina sobre resposta a infecções e a doenças entre mulheres que usam álcool e outras drogas

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Na última semana, o diretor e assessoras técnicas do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) participaram da Oficina “Enfrentamento ao HIV, aids, tuberculose, ISTs e hepatites virais entre mulheres que fazem uso de álcool e outras drogas”, realizada em parceria com o Escritório da Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). O evento ocorreu na Casa da ONU, em Brasília.

O objetivo foi elaborar ações, estratégias, metas e resultados para subsidiar, dentre outras ações, o Plano Nacional para o Enfrentamento de HIV e aids, tuberculose, hepatites virais, HTLV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis em mulheres vulnerabilizadas, conforme as diretrizes já publicadas. A atividade contou com a participação de representantes do UNODC e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), de técnicos(as) do Dathi/SVSA/MS, de representantes da Comissão de Gestores e de mulheres representantes da sociedade civil que atuam com mulheres que usam álcool e outras drogas.

Na ocasião, foram discutidas as demandas desse segmento populacional para a melhoria do acesso à saúde, considerando as determinações sociais de saúde, o enfrentamento das desigualdades de gênero e de raça/etnia e as interseccionalidades com o uso de álcool e outras drogas.

Para o diretor do Dathi/MS, Draurio Barreira, a longa parceria entre o UNODC e o Ministério da Saúde, desde 1991, é fundamental e necessária para o fortalecimento e consolidação de políticas públicas com foco na eliminação dessas infecções e doenças enquanto problemas de saúde pública. “Este foi um momento importante para retomar a parceria histórica entre ambas instituições focando no cuidado e na prevenção de HIV, tuberculose, hepatites virais e outras ISTs direcionados às mulheres que usam álcool e outras drogas”.

Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis apresentou as “Diretrizes e Estratégias para o enfrentamento ao HIV, à aids e outras ISTs para mulheres em situação de vulnerabilidades”. Conforme a coordenadora, gestantes que usam drogas ou que são parceiras de usuários de drogas têm mais barreiras ao cuidado de pré-natal. “A elaboração do Plano a partir das diretrizes tem como elemento fundamental o enfrentamento das diversas vulnerabilidades que contribuem para que, no Brasil, as mulheres estejam mais suscetíveis à infecção por HIV, HTLV, sífilis e a outras infecções e doenças sexualmente transmissíveis”, afirmou.

Ministério da Saúde





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