ECONOMIA
Consumo nos lares brasileiros cresce 2,24% no primeiro bimestre
ECONOMIA

O consumo nos lares brasileiros caiu 4,25% em fevereiro deste ano na comparação com janeiro. Porém, em relação a fevereiro do ano passado, houve aumento de 2,25%. No acumulado do primeiro bimestre, a alta é de 2,24%. Os dados são da Abras, a Associação Brasileira de Supermercados.
Segundo a entidade, a retração de fevereiro em relação a janeiro é típica do início de ano. A projeção para os próximos meses é de recuperação do ritmo de consumo.
O presidente da Abras, Márcio Milan, comentou os resultados:
“Esse resultado reflete o aumento da renda, a redução da taxa de desemprego e a continuidade dos programas sociais, que vêm sustentando o poder de compra das famílias”.
De acordo com a Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo aumentou 0,73% em fevereiro. Destaque para os ovos, que tiveram alta de 15,39%. Em seguida, aparece o café torrado e moído (+10,77%). Já entre os produtos que tiveram queda de preço estão o feijão (-3,33%), o óleo de soja (-1,98%), o arroz (-1,61%), a batata (-4,10%) e a cebola (-1,77%).
Sobre a expectativa para a Páscoa, mesmo com alta de 12,5% no preço de produtos típicos na comparação com o ano passado, o setor de supermercados estima que o consumo pode crescer entre 8% e 12% no período.
*Com informações da Agência Brasil

ECONOMIA
Prévia da FGV indica economia estagnada em fevereiro

O Monitor do PIB, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica estagnação da atividade econômica em fevereiro em relação ao mês anterior. Já na comparação com fevereiro de 2024, o crescimento para o mês foi de 2,7%. A taxa acumulada em 12 meses ficou acima dos 3%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O indicador aponta uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Para a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o motivo da estagnação, deve-se a um conjunto de fatores. Segundo ela, os crescimentos registrados na indústria e nos investimentos são compensados por retrações no consumo, na agropecuária e nas exportações.
A pesquisa indicou, ainda, que houve crescimento no consumo das famílias: 2,7% no trimestre móvel terminado em fevereiro.
Acesse o estudo completo aqui.
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