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Coordenadores Estaduais e Municipais de HIV e Aids avaliam ações deste ano e apontam perspectivas para 2025

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Como parte da programação alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids – 1º de dezembro, coordenadores estaduais e municipais (de capitais) de Programas de HIV e aids, se reuniram em Brasília para realizar alinhamentos sobre as ações para o tema. Gestores nacionais e locais também avaliaram as entregas e os desafios de 2024 e apontaram as perspectivas para 2025.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, refletiu sobre os desafios da gestão nos últimos dois anos. “Chegamos até aqui com muito trabalho e resultados, mas temos muito mais a fazer pela política de eliminação da aids e da [eliminação da] transmissão vertical do HIV. Faz parte do nosso compromisso ampliar o diagnóstico e o tratamento aos grupos prioritários”.

Mayara Almeida, coordenadora de ISTs, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais, destaca que a reunião de coordenadores permite direcionamento para a gestão estadual e municipal. “São espaços de escuta, atualização e discussão de estratégias necessárias. Espero sair daqui com propostas e atualizações que conduzirão novas estratégias em 2025”.

A coordenadora do Programa Estadual de HIV, Aids e outras ISTs da Bahia, Eleuzina Falcão, também aponta a importância de levar os alinhamentos da reunião para os territórios. “No estado da Bahia temos 417 municípios. É essencial acompanhar os serviços, avaliar, monitorar e, principalmente, dialogar com toda a rede de cuidados para integrar as ações voltadas à eliminação de infecções e doenças”.

Do estado de Rondônia, a coordenadora estadual da Agência Estadual de Vigilância em Saúde, da área técnica de HIV e Aids, Denise dos Santos Cavalcante, afirma que as ações do Dathi têm ampliado os conhecimentos dos profissionais de saúde. “Durante a reunião, pudemos ficar por dentro das oficinas de qualificação que acontecerão. Isso abrirá os horizontes dos nossos profissionais com relação à assistência e ao acolhimento para evitar a perda de seguimento do tratamento dos usuários do SUS”, conclui. 

Junio Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde





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Em parceria com o UNODC, Dathi realiza oficina sobre resposta a infecções e a doenças entre mulheres que usam álcool e outras drogas

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Na última semana, o diretor e assessoras técnicas do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) participaram da Oficina “Enfrentamento ao HIV, aids, tuberculose, ISTs e hepatites virais entre mulheres que fazem uso de álcool e outras drogas”, realizada em parceria com o Escritório da Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). O evento ocorreu na Casa da ONU, em Brasília.

O objetivo foi elaborar ações, estratégias, metas e resultados para subsidiar, dentre outras ações, o Plano Nacional para o Enfrentamento de HIV e aids, tuberculose, hepatites virais, HTLV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis em mulheres vulnerabilizadas, conforme as diretrizes já publicadas. A atividade contou com a participação de representantes do UNODC e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), de técnicos(as) do Dathi/SVSA/MS, de representantes da Comissão de Gestores e de mulheres representantes da sociedade civil que atuam com mulheres que usam álcool e outras drogas.

Na ocasião, foram discutidas as demandas desse segmento populacional para a melhoria do acesso à saúde, considerando as determinações sociais de saúde, o enfrentamento das desigualdades de gênero e de raça/etnia e as interseccionalidades com o uso de álcool e outras drogas.

Para o diretor do Dathi/MS, Draurio Barreira, a longa parceria entre o UNODC e o Ministério da Saúde, desde 1991, é fundamental e necessária para o fortalecimento e consolidação de políticas públicas com foco na eliminação dessas infecções e doenças enquanto problemas de saúde pública. “Este foi um momento importante para retomar a parceria histórica entre ambas instituições focando no cuidado e na prevenção de HIV, tuberculose, hepatites virais e outras ISTs direcionados às mulheres que usam álcool e outras drogas”.

Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis apresentou as “Diretrizes e Estratégias para o enfrentamento ao HIV, à aids e outras ISTs para mulheres em situação de vulnerabilidades”. Conforme a coordenadora, gestantes que usam drogas ou que são parceiras de usuários de drogas têm mais barreiras ao cuidado de pré-natal. “A elaboração do Plano a partir das diretrizes tem como elemento fundamental o enfrentamento das diversas vulnerabilidades que contribuem para que, no Brasil, as mulheres estejam mais suscetíveis à infecção por HIV, HTLV, sífilis e a outras infecções e doenças sexualmente transmissíveis”, afirmou.

Ministério da Saúde





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