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Edvaldo Magalhães denuncia precariedade no hospital de Feijó e destaca mobilização popular para pressionar governo

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Parlamentar critica descaso com a saúde no município e elogia movimento liderado por mães da comunidade local

Na sessão desta terça-feira (26), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) utilizou seu tempo na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para abordar a situação crítica do hospital de Feijó, denunciando as condições precárias da unidade de saúde e o histórico de omissão do governo estadual.

O parlamentar iniciou sua fala destacando que a Assembleia entra na reta final dos trabalhos legislativos, com foco principal no orçamento estadual, mas ressaltou que situações como a de Feijó não podem ser ignoradas. “A sociedade civil daquele município iniciou um movimento, uma grande mobilização, que está chamando a atenção do Acre e do governo”, afirmou.

O oposicionista também pediu a exibição de imagens que ilustravam a realidade do hospital. “Essas imagens falam por si. Hoje naquela unidade de saúde, o paciente, ao se movimentar, alaga a cama onde está tentando se recuperar. O lençol da cama, a roupa de cama. É desolador”, declarou, referindo-se à infraestrutura precária e à falta de materiais adequados para o atendimento hospitalar.

O deputado revelou ainda que os problemas no hospital não são recentes. Ele mencionou contratos anteriores, inclusive um que teria envolvimento em escândalos como o caso “Ptolomeu”. “O hospital de Feijó usa detergente comum para limpeza de equipamentos. É inimaginável que um local que já realizou mutirões de cirurgia tenha chegado a esse ponto”, lamentou.

O deputado também criticou a falta de ação do governo estadual, afirmando que a situação se arrasta há anos. “O governo não tomou uma decisão séria, comprometida, para enfrentar o problema. Mantém e renova contratos sem resolver o básico. Isso é inadmissível”, disse.

Edvaldo Magalhães destacou a mobilização de mães de Feijó, liderada por Pâmela Mãe, que organizou um movimento para pressionar o governo. Segundo ele, a ameaça de fechar a BR-364 obrigou representantes do governo a se deslocarem ao município para negociar. “Essas mães não se deixam enganar por conversa fiada. A luta de Feijó será ouvida em todo o Acre nos próximos dias”, garantiu.

O deputado concluiu sua fala reafirmando a urgência de uma resposta concreta por parte do governo e elogiando a força da sociedade local. “Se não houver o início imediato das obras e melhorias perceptíveis no atendimento, a população de Feijó continuará resistindo e dizendo não à irresponsabilidade na gestão da saúde.

No grande expediente, Edvaldo Magalhães retornou à tribuna para homenagear a trajetória política e democrática de Flaviano Melo (MDB). Em um discurso emocionado, o parlamentar destacou o papel do ex-governador na construção do primeiro plano de cargos e salários dos trabalhadores da educação no Acre, conquista histórica resultante de uma greve marcante na década de 1980. Magalhães relembrou episódios folclóricos, como a famosa “corrida noturna” durante protestos em Cruzeiro do Sul, mas ressaltou o respeito e a postura democrática de Flaviano, que jamais deixou de dialogar com os movimentos sindicais, independentemente dos embates políticos da época.

O deputado destacou ainda que Flaviano Melo representou o verdadeiro estadista democrático do Acre, uma marca que ele deixou registrada em sua trajetória política. Para ele, essa é a principal característica do ex-governador, especialmente relevante no atual contexto político brasileiro.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale



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Com a presença do Acre, deputados elegem diretoria do colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Luiz Gonzaga ( PSDB), participou na manhã desta quinta-feira (5), da eleição da nova diretoria do Colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil. O pleito aconteceu dentro da programação da 27ª Conferência da UNALE, que começou na última terça-feira, no Rio de Janeiro.

Desativado desde 2020, o Colegiado é formado exclusivamente por presidentes das 14 Casas Legislativas estaduais filiadas a UNALE. O órgão atua na defesa das prerrogativas, do fortalecimento e da ampliação dos direitos dos legisladores no país.

Em votação unânime, os deputados elegeram presidente, Bruno Peixoto, de Goiás, ficando Marcelo Santos, do Espírito Santo na vice-presidência e Alencar da Silveira, de Minas Gerais, na primeira secretaria.

A reunião foi coordenada pelo presidente da UNALE, Sérgio Aguiar (CE) com a presença da deputada carioca, Tia Jú, que será aclamada nova presidente da entidade.
Luiz Gonzaga ressaltou a relevância da reativação do colegiado para o fortalecimento e integração das casas legislativas, principalmente para a Amazônia.
“Teremos de volta uma entidade para representar de forma legítima, pautas que sozinho um presidente de uma Assembleia não tem força para levar adiante. A unanimidade na indicação do novo presidente mostra que o grupo está unido e fortalecido para retomar as discursões necessárias em defesa do legislativo dos estados. Parabenizo aqui a UNALE por oportunizar que esse colegiado voltasse a exercer suas atividades“, destacou Gonzaga.

A posse da nova diretoria do Colegiado vai acontecer em conjunto com a posse da UNALE, marcada para o dia 15 de janeiro de 2025, em Brasília.

 

Texto: Jairo Barbosa

Fotos: Ismael Medeiros



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