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EUA retiram Cuba da lista de países que promovem terrorismo
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Cuba é retirada da lista de países considerados patrocinadores do terrorismo, segundo os Estados Unidos. O governo brasileiro elogiou o governo norte-americano pela revogação de seu posicionamento unilateral.
Com a decisão, os Estados Unidos suspenderam por 6 meses a possibilidade de processar pessoas e entidades que lucram com propriedades expropriadas durante Revolução Cubana, desde os anos 1960. Os norte-americanos também cancelaram as restrições para transações financeiras com o país caribenho. O ato foi assinado por Joe Biden, a menos de uma semana dele deixar a Casa Branca.
O governo cubano considerou a medida “limitada”, já que o bloqueio econômico e dezenas de medidas coercitivas tem causado danos à economia, com efeitos severos sobre a população, um estímulo à emigração de cubanos para fora da ilha.
Cuba lembra as dificuldades impostas para importação de combustível, a perseguição aos acordos de cooperação médica internacional, assim como ameaças aos navios mercantes que atracam na ilha. Na nota oficial, o governo cubano também lembrou que os norte-americanos podem reverter as medidas adotadas hoje, assim “como já ocorreu em outras ocasiões”.
Desde o final dos anos 1950, Cuba enfrenta o bloqueio econômico norte-americano. O democrata Barack Obama chegou a retirar Cuba da lista do terrorismo em 2015, mas o republicano Donald Trump voltou a colocá-la em 2021, em seu primeiro mandato.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil reforçou que considera injusto Cuba estar em uma lista de países que promovem o terrorismo, quando é de amplo conhecimento que o país latino-americano colabora com a promoção da paz e da integração regional. Essa posição foi reiterada diversas vezes, tanto publicamente quanto no diálogo direto com o governo norte-americano. Agora, o Brasil considera que retirar Cuba da lista do terrorismo é uma reparação e o restabelecimento da justiça e do direito internacional.
Nesse mesmo contexto, os Estados Unidos também apoiaram o entendimento de Cuba com a Igreja Católica para libertar presos políticos. De acordo com o governo cubano, mais de 10 mil pessoas foram liberadas entre 2023 e 2024. Neste mês de janeiro, o presidente cubano comunicou ao Papa Francisco, a liberdade para mais de 500 pessoas.

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Eleitores do Equador vão às urnas para escolher próximo presidente

Cerca de 11 milhões de equatorianos vão às urnas neste domingo (9) para escolher o próximo presidente da República. Segundo as pesquisas, os favoritos são o atual presidente, Daniel Noboa, do partido Ação Democrática Nacional; e Luisa González, do partido Revolução Cidadã, o mesmo do ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017, e está exilado na Bélgica.
Candidato à reeleição, Noboa está no poder desde outubro de 2023, quando foi eleito para um mandato tampão de 15 meses, depois que o então presidente Guilherme Lasso dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas.
O pleito acontece em meio a frequentes apagões, dificuldades financeiras e uma onda de violência. Em cinco anos, os homicídios aumentaram em quase 600%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. A taxa de assassinatos passou de 7 por 100 mil habitantes, em 2019, para 38 homicídios a cada 100 mil pessoas.
Além de Noboa e González, 14 candidatos estão na disputa, que vai eleger ainda 151 parlamentares da Assembleia Nacional.
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