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Febraban: só 7 dos bancos investigados por consignado oferecem produto

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Febraban: só 7 dos bancos investigados por consignado oferecem produto
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Febraban: só 7 dos bancos investigados por consignado oferecem produto

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que apenas sete das 23 instituições financeiras  investigadas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) por possível fraude em cartões de crédito consignados atuam neste mercado. “Ou seja, 16 sequer ofertam o produto a seus clientes e, mesmo as que estão autorizadas a atuar, não necessariamente estariam ofertando”, disse a federação em nota.

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Segundo a Febraban, as instituições financeiras, assim que notificadas, prestarão todos os esclarecimentos necessários às autoridades. “A Febraban e os bancos associados condenam qualquer tentativa de fraude na prestação e oferta de serviços e produtos bancários e estão empenhados em reduzir ao máximo as reclamações de consumidores”.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta terça-feira (25), em comunicado em seu site, que a investigação foi aberta após denúncia apresentada pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do estado do Rio de Janeiro. Nela, teria sido constatado que diversos consumidores têm sido lesados com a emissão não autorizada dos cartões e pela cobrança de juros em faturas com desconto do pagamento mínimo feito diretamente em folha.

Segundo a denúncia, a fraude seria praticada quando um cliente, ao contratar um empréstimo consignado, também recebe um cartão de crédito, sem ser ter a devida informação de que o dinheiro recebido como empréstimo, na verdade, seria lançado como saque no cartão e depositado na conta corrente do cliente.

Assim, de acordo com a Defensoria do Rio, o cliente pode facilmente ser levado ao superendividamento, pois o pagamento mínimo, feito através do desconto em folha, abateria apenas o valor dos juros de financiamento do saldo devedor, impedindo a quitação dos outros débitos.

São alvo da investigação: Banco BMG S.A; Banco Bradescard; Banco Bradesco Cartões S.A; Banco Bradesco S.A; Banco Cetelem S.A; Banco CSF S.A; Banco do Brasil S.A Banco Itaucard S.A; Banco Losango S.A; Banco Pan; Banco Santander (Brasil) S.A; Banco Triângulo S.A; Bancoob; BV Financeira S.A. CFI; Caixa Econômica Federal Hipercard BM S.A FIN; Itaú CBD CFI; Luizacred S.A. SOC CFI; Midway S.A – SCFI; Nu Pagamentos S.A; Pernambucanas Financ S.A. CFI; Portoseg S.A. CFI e Realize CFI S.A.

Na nota, a Febraban destacou ainda que, desde janeiro de 2020, está em vigor a Autorregulação do Consignado, em parceria com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que estabelece regras voltadas ao cartão de crédito consignado. Essas regras incluem o envio obrigatório de fatura e uso do termo de consentimento esclarecido em todas as contratações. Há ainda a obrigatoriedade do envio do cartão físico e limitação de saques no cartão a 70% do limite.

Segundo a federação, desde o início das regras, em 2020, até junho de 2022, 959 empresas receberam punições por irregularidades na oferta do consignado, 436 correspondentes foram advertidos e 483 tiveram suas atividades suspensas temporariamente. Outros 40 tiveram as suas atividades suspensas em definitivo.


Fonte: IG ECONOMIA

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RS requererá linha de crédito para reconstrução, diz diretor do BNDES

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá que criar linhas de crédito especiais para perdas e danos provocados pelas mudanças climáticas, segundo afirmou o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa. Durante evento global sobre financiamento climático, que reuniu representantes de bancos de desenvolvimento e representantes de governos do G20, ele defendeu linha de crédito para reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Nesse momento, a gente enfrenta um novo desafio devido aos eventos climáticos do Rio Grande do Sul, que irão requerer uma linha de crédito especial para reconstrução. Já temos linhas para mitigação e para adaptação, agora temos que pensar também em linhas para cuidar de perdas e danos”, destacou o diretor do banco.

Barbosa afirmou que, com a nova realidade, os bancos de desenvolvimento também terão que enfrentar com outras realidades dos eventos climáticos extremos como lidar com os efeitos dos refugiados climáticos.

“O volume dos recursos envolvidos e o prazo necessário tornam inevitáveis uma participação mais direta do governo”, disse Barbosa. “O BNDES vai cumprir seu papel, de auxiliar o Ministério da Fazenda e as demais autoridades regionais nessa reconstrução.

Barbosa lembrou que o BNDES já administra o Fundo Clima, mantido com recursos da União, para financiar a transição climática no país, com juros subsidiados. Hoje o fundo conta com US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões).

De acordo com a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, o montante necessário para lidar com as mudanças climáticas já vem sendo discutido há anos.

Brasília (DF), 12/12/2023,   A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, durante entrevista no programa A Voz do Brasil, nos estúdios da EBC. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Brasília (DF), 12/12/2023,   A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, durante entrevista no programa A Voz do Brasil, nos estúdios da EBC. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

“Sabemos que teremos que ir de bilhões para trilhões. O diagnóstico é muito claro, temos que avançar nas melhores formas de lidar com o compartilhamento de riscos e na conexão de diferentes instituições, locais ou globais, nacionais ou subnacionais, e reunir recursos públicos e privados para atingir a escala que necessitamos”.

Rosito também destacou o papel que os bancos multilaterais de desenvolvimento terão nesse cenário.

Fonte: EBC Economia

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