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Hoje é Dia: Iemanjá, povos indígenas e Bob Marley são destaques
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A semana entre os dias 2 e 8 de fevereiro já começa com uma data de comemoração para católicos e pessoas de religiões de matriz africana. Hoje, é celebrado o Dia de Iemanjá. A data que homenageia a “Rainha do Mar” é marcada por oferendas de flores, perfumes e outros presentes lançados ao mar em cerimônias que unem fé e cultura em alguns estados. A efeméride já foi tratada em matérias da Agência Brasil e no História Hoje, da Radioagência Nacional:
A mesma data, para o catolicismo, é o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes. Em algumas cidades, como em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (que tem a santa como padroeira do município), o dia é considerado feriado.
Saindo do sul e indo para o norte do Brasil, temos no dia 4 de fevereiro o aniversário da cidade de Macapá. A capital do Amapá, conhecida como a “capital do meio do mundo”, completa 267 anos. Em 2018, o Repórter Nacional Amazônia fez uma homenagem especial:
Datas de conscientização
Também no dia 4 de fevereiro, temos o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data visa aumentar a conscientização sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento dessa doença que é uma das principais causas de mortalidade no mundo e já foi tema da Agência Brasil e do Ciência é Tudo:
Ainda relacionado ao câncer, o Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, ressalta a relevância do exame, essencial no diagnóstico precoce do câncer de mama (o que mais mata mulheres no Brasil). A data foi lembrada pela Agência Brasil em 2023 e pelo Tarde Nacional Amazônia em 2024.
No dia 6 de fevereiro, temos o chamado Dia Internacional da Internet Segura. Em tempos de exposição cada vez mais precoce das pessoas à web, a efeméride visa chamar atenção para o uso responsável, ético e seguro da internet. Entre os temas promovidos estão a proteção de dados, privacidade, segurança online e prevenção do cyberbullying. O Repórter Brasil tratou da data em 2021:
O dia seguinte, 7 de fevereiro, é o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. Criado pela Lei Nº 11.696/2008, a data destaca a importância da luta pelos direitos das comunidades indígenas no Brasil. O Caminhos da Reportagem (em 2013) e a Agência Brasil (em 2023) já falaram sobre questão.
Bob Marley e o satélite
No dia 6 de fevereiro, o nascimento de um dos nomes mais icônicos da música mundial completa 80 anos. Foi nesta data que nasceu Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley. Uma das principais vozes contra a desigualdade e opressão no mundo, ele fez com que o reggae e a filosofia rastafári fossem conhecidos em todo o mundo. Em 2021, o História Hoje falou da biografia dele. Já a TV Brasil falou da influência de Bob Marley em regiões do Brasil como o estado do Maranhão.
Para fechar a semana, temos os 40 anos do lançamento do Brasilsat A1, o primeiro satélite brasileiro da história. Foi em 8 de fevereiro de 1985 que a Embratel lançou o satélite, que revolucionou as telecomunicações do país, no espaço. O satélite foi essencial para a integração nacional, conectando regiões remotas a serviços de telefonia e radiodifusão e permaneceu em uso até 1995.
Confira a relação completa de datas do Hoje é Dia de 2 a 8 de fevereiro de 2025
Fevereiro de 2025
2
Inauguração do Museu do Tribunal de Justiça da cidade de São Paulo (30 anos)
Morte do matemático, filósofo e lógico britânico Bertrand Arthur William Russell (55 anos)
Dia de Iemanjá – também conhecida pelo sincretismo afro-brasileiro com Nossa Senhora dos Navegantes
Dia Mundial das Zonas Úmidas – as zonas úmidas são consideradas um dos ecossistemas mais produtivos do mundo e os mais ameaçados, conforme alerta da ONU
3
Morte do compositor e violonista pernambucano Joaquim Francisco dos Santos, o Quincas Laranjeira (90 anos)
Dia da Navegação do Rio São Francisco
4
Morte do crítico de teatro e professor paulista Décio de Almeida Prado (25 anos)
Morte do produtor musical, cantor, compositor, dublador, músico e locutor fluminense Aloysio de Oliveira (30 anos) – figura-chave na internacionalização da música popular brasileira, Oliveira participou de toda a carreira de Carmen Miranda no exterior, com o Bando da Lua, conjunto musical que fundou em 1929, em um total de 12 pessoas
Início da Conferência de Yalta (80 anos) – também chamada de “Conferência de Ialta”, ou “Conferência da Crimeia”, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio de Livadia, na estação balneária de Yalta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia. Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra entre os líderes das principais nações aliadas, e as potências capitalistas comemoraram a vitória na reunião
Dia Mundial de Combate ao Câncer
Aniversário de Macapá (AP) (267 anos)
5
Dia Nacional da Mamografia
6
Nascimento do cantor, guitarrista e compositor jamaicano Robert Nesta Marley, o Bob Marley (80 anos)
Nascimento da cantora e compositora estadunidense Natalie Cole (75 anos)
Dia Internacional da Internet Segura
7
Morte do compositor e maestro potiguar Antônio Pedro Dantas, o Tonheca Dantas (85 anos)
Nascimento do radialista fluminense Renato Murce (125 anos) – produziu famosos programas da Rádio Nacional, como “Papel Carbono”, “Piadas do Manduca” e “Alma do Sertão”
Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas – instituído pela Lei Nº 11.696 de 12 de junho de 2008
Dia Nacional do Trabalhador Gráfico – data criada em 1923, em razão de uma greve praticada por profissionais gráficos, que reivindicavam melhores condições de trabalho e salários mais justos
8
Morte do poeta fluminense, da segunda geração do Modernismo, Augusto Frederico Schmidt (60 anos)
A Embratel lançou o Brasilsat A1, o primeiro satélite brasileiro a dar ao Brasil independência nos serviços de telecomunicações via satélite (40 anos)
Fundação do primeiro cartão de crédito, o “Diners Club International”, por Frank McNamara e Ralph Schneider (75 anos)

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Atividades econômicas ilegais ampliaram desmatamento na Mata Atlântica

O uso do solo para a pecuária, a silvicultura para carvão e as plantações de soja foram as atividades econômicas que mais contribuíram para a devastação da Mata Atlântica durante a década passada e custaram ao bioma o equivalente a 200 mil campos de futebol de 2010 a 2020. A maioria das ocorrências se deu em pequenas áreas de grandes propriedades privadas e com indícios de ilegalidade.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de São Paulo e da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica realizaram uma revisão de dados a partir de imagens captadas por satélites das regiões de incidência de Mata Atlântica no país, entre os anos de 2010 e 2020. Os dados consolidados indicam a derrubada de mais de 186 mil hectares de florestas maduras em 14 mil locais distintos, da costa do Nordeste até o Sul do país.
O estudo foi publicado nesta sexta-feira (14) na revista Nature Sustainability sob o título Padrões alarmantes de perda de florestas maduras na Mata Atlântica brasileira (tradução livre) e analisou padrões espaciais e temporais do desmatamento, considerando distribuição geográfica, tamanho, perfil fundiário e uso da terra após o desmatamento.
O estado da Bahia foi onde ocorreu a maior parte da perda, principalmente na região limítrofe com Minas Gerais, formando o maior ponto crítico para o aumento de pontos de desmatamento no período retratado, com metade dos registros, justamente em uma região na qual o plantio de eucalipto para a produção de carvão visando o uso em termelétricas é uma atividade importante. Propriedades mineiras também tiveram registros de atividades que desrespeitaram florestas maduras. Outro destaque negativo está nas perdas no Paraná e em Santa Catarina, o outro ponto crítico identificado.
Além do impacto no aquecimento global, pois a derrubada emite grande quantidade de gases ligados ao efeito estufa, a mata no chão impacta na quantidade e qualidade das águas que abastecem as cidades. “Estamos falando da região que concentra a maior parte da população do país”, diz o estudo. Há uma série de serviços ambientais, ou seja, ganhos com a floresta de pé, cuja falta posterior impacta a sociedade como um todo, mas é mais acentuada em relação aos mais pobres, mais afetados pela alta do preço dos alimentos, pelas enchentes e pela crise climática.
O estudo destaca ainda a insuficiência de áreas protegidas para conter o avanço do desmatamento. Em nota, a coautora do estudo Silvana Amaral, pesquisadora do INPE, reforça que o desmatamento dentro de terras indígenas e quilombolas, bem como em áreas protegidas, embora menor em volume, ainda apresenta taxas preocupantes. “Isso evidencia a necessidade de maior suporte a essas comunidades e uma governança ambiental mais efetiva”, completa. Os autores sugerem que, além de intensificar a aplicação da Lei da Mata Atlântica, é fundamental investir na restauração de ecossistemas degradados e na ampliação de áreas protegidas, combinando esforços de conservação e desenvolvimento sustentável.
O estudo começa de um período quatro anos após a Lei da Mata Atlântica, de 2006. Segundo Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, isso já deveria ser um elemento suficiente para dar base aos governos, em suas diferentes esferas, para coibir esse tipo de atividade, em grandes ou pequenas propriedades. “Isso atravessou vários governos. Cruzando com outras literaturas, há indícios de que quase todo esse desmatamento foi ilegal e poderia ter sido combatido pelo estado, o que não foi”, explica o pesquisador. Segundo ele, “é imprescindível fortalecer os mecanismos de fiscalização e criar incentivos econômicos para que a conservação seja viável, especialmente nas propriedades privadas, pois precisamos ter outros mecanismos além daqueles que se baseiam em comando e punição”. Na publicação são citados ainda alguns projetos pioneiros nessa direção, nenhum deles porém com escala suficiente para reverter os aumentos.
Educação do povo e trabalho junto ao Legislativo
Como parte relevante dos impactos vem de pequenas propriedades, o fator educacional é importante. Há pouco esforço sistemático para conscientizar a população da importância da preservação por meio de conteúdos educativos, segundo Guedes Pinto, e a postura de vereadores e deputados que propõe a flexibilização das proteções piora o quadro, pois reforça a sensação de impunidade.
Isso se soma à postura de políticos do executivo. Do Ibama às secretarias municipais, há dezenas de exemplos de estruturas públicas que tiveram impactos nos últimos anos, atrapalhando a continuidade de ações de fiscalização e interrompendo esforços importantes de políticas de estado. “No governo Bolsonaro houve aumento das taxas. No começo do governo Lula houve queda acentuada. Isso tem relação com uma postura de governo, que gera uma sensação de impunidade, enfraquecendo órgãos como o Ibama, responsáveis pela fiscalização. No governo atual, com as suas limitações e contradições, há uma postura de enfrentar a mudança do clima, de zerar o desmatamento, de retomar a fiscalização. Isso muda o ambiente institucional e resulta. Independente do governo, porém, isso tem de ser respeitado e tem de se tornar uma política de Estado.”, pondera o porta-voz da SOS Mata Atlântica.
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