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Israel e Hamas concordam com cessar-fogo e conflito pode chegar ao fim

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Israel e Hamas concordaram com o cessar-fogo, que, se realmente implementado, promete pôr fim à guerra na Faixa de Gaza. A trégua foi intermediada pelo Catar, pelo Egito e pelos Estados Unidos, e entra em vigor no próximo domingo, dia 19.

A confirmação do acordo colocou fim aos rumores que circularam nas agências de notícias ao longo de todo o dia. O Hamas foi o primeiro a informar que tinha aceitado a proposta e comunicado a decisão aos mediadores. Horas depois, o primeiro-ministro do Catar, país anfitrião das negociações, fez o anúncio oficial: O Catar, a República Árabe do Egito e os Estados Unidos estão felizes em anunciar o sucesso dos esforços conjuntos de mediação, disse o Sheik Muhammad Bin Abdurrahman Al-Thani.

Quase ao mesmo tempo, em Washington, o presidente Joe Biden enfatizou que os termos do acordo são basicamente os mesmos que ele havia proposto em maio do ano passado. Faltando cinco dias para deixar a Casa Branca, o democrata declarou que tudo vem sendo compartilhado com a equipe do futuro governo de Donald Trump, a quem caberá garantir a implementação.”

Antes de qualquer anúncio oficial, Donald Trump havia postado: “Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve.”

Pelos termos, a primeira fase do cessar-fogo vai durar seis semanas. Nesse período, 33 reféns serão libertados pelo Hamas, incluindo mulheres, idosos e feridos. As forças israelenses vão se retirar das áreas mais populosas de Gaza, os deslocados poderão começar a retornar para casa, a entrada de ajuda humanitária vai aumentar e prisioneiros palestinos detidos em Israel serão soltos.

Os detalhes de outras duas fases ainda serão anunciados, mas culminarão com a libertação de todos os reféns e a retirada total das tropas israelenses.

Em Israel, apesar da oposição dos integrantes mais radicais do governo, pesquisas mostram que a maioria da população apoiava um cessar-fogo. Entre os familiares dos reféns, a comemoração veio acompanhada da incerteza quanto ao estado de saúde deles. Acredita-se que 94 ainda estejam em poder do Hamas e que 34 tenham morrido.

O acordo ainda precisa ser aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o que deve ocorrer nesta quinta-feira.

*Com informações da agência Reuters.




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Eleitores do Equador vão às urnas para escolher próximo presidente

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Cerca de 11 milhões de equatorianos vão às urnas neste domingo (9) para escolher o próximo presidente da República. Segundo as pesquisas, os favoritos são o atual presidente, Daniel Noboa, do partido Ação Democrática Nacional; e Luisa González, do partido Revolução Cidadã, o mesmo do ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017, e está exilado na Bélgica.

Candidato à reeleição, Noboa está no poder desde outubro de 2023, quando foi eleito para um mandato tampão de 15 meses, depois que o então presidente Guilherme Lasso dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas.

O pleito acontece em meio a frequentes apagões, dificuldades financeiras e uma onda de violência. Em cinco anos, os homicídios aumentaram em quase 600%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. A taxa de assassinatos passou de 7 por 100 mil habitantes, em 2019, para 38 homicídios a cada 100 mil pessoas.

Além de Noboa e González, 14 candidatos estão na disputa, que vai eleger ainda 151 parlamentares da Assembleia Nacional.



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