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Israel vota nesta sexta-feira acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza

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Enquanto segue bombardeando a Faixa de Gaza, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que irá analisar o acordo de cessar-fogo nesta sexta-feira (17).

Em comunicado, o governo de Tel Aviv detalhou que o acordo deve ser submetido a duas votações: uma no gabinete de segurança, mais restrito; e outra do conselho de ministros, que engloba todo governo.

“O primeiro-ministro ordenou que o Gabinete de Segurança seja convocado mais tarde hoje [sexta-feira]. O Governo será convocado depois para aprovar o acordo”, diz o informe, acrescentando que Netanyahu “expressou seu apreço pela equipe de negociação e por todos aqueles que ajudaram”.

O governo israelense disse ainda que as famílias dos reféns foram informadas para coordenar os preparativos para receber as pessoas que hoje estão sob o poder do Hamas.

“O Estado de Israel está comprometido em atingir todos os objetivos da guerra, incluindo o retorno de todos os nossos reféns, os vivos e os mortos”, completou o comunicado do gabinete do governo.

Em um segundo comunicado, também publicado nesta sexta-feira (17), o governo informa que, enquanto aguarda a aprovação do acordo de cessar-fogo, “a libertação dos reféns será implementada de acordo com o cenário planejado, no qual se espera que os reféns sejam libertados no domingo [19]”.

O ministro da Segurança Pública, Itamar Bem-Gvir, informou que votará contra o acordo e deixará o governo se ele for aprovado.

“Adoro o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e garantirei que ele continue a ser primeiro-ministro, mas irei embora porque o acordo que foi assinado foi desastroso; liberta centenas de terroristas com sangue nas mãos”, informou em uma rede social.

O acordo

O acordo determina uma fase inicial de seis semanas de trégua com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas em troca de palestinos presos por Israel.

A última fase do acordo prevê a discussão de um governo alternativo em Gaza e planos para reconstruir a região.

Após o anúncio do cessar-fogo por autoridades do Catar e dos Estados Unidos (EUA), que mediaram as negociações, Israel manteve os bombardeios contra Gaza e as autoridades locais estimam que mais de 100 pessoas morreram desde o anúncio da trégua.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que, em 24 horas, realizaram ataques a 50 alvos na Faixa de Gaza ligados ao Hamas e à Jihad Islâmicas.

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Eleitores do Equador vão às urnas para escolher próximo presidente

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Cerca de 11 milhões de equatorianos vão às urnas neste domingo (9) para escolher o próximo presidente da República. Segundo as pesquisas, os favoritos são o atual presidente, Daniel Noboa, do partido Ação Democrática Nacional; e Luisa González, do partido Revolução Cidadã, o mesmo do ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017, e está exilado na Bélgica.

Candidato à reeleição, Noboa está no poder desde outubro de 2023, quando foi eleito para um mandato tampão de 15 meses, depois que o então presidente Guilherme Lasso dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas.

O pleito acontece em meio a frequentes apagões, dificuldades financeiras e uma onda de violência. Em cinco anos, os homicídios aumentaram em quase 600%, tornando o Equador um dos países mais violentos da América Latina. A taxa de assassinatos passou de 7 por 100 mil habitantes, em 2019, para 38 homicídios a cada 100 mil pessoas.

Além de Noboa e González, 14 candidatos estão na disputa, que vai eleger ainda 151 parlamentares da Assembleia Nacional.



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