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Japão e Brasil: Um resultado e várias respostas

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Por Taynan Lima de Brito

No amistoso entre Japão e Brasil no Ajinomoto Stadium, em Tóquio, os torcedores japoneses viram pela primeira vez na história dos confrontos, uma vitória da seleção mandante!

Em um jogo onde, no primeiro tempo, teve um excelente resultado para os visitantes, com boas triangulações que conseguiram furar o bloqueio japonês e abrir o placar com a tabelinha:

– Paulinho tocou para Paquetá, que passou para Bruno Guimarães, e este de primeira devolveu para Paulinho infiltrando na área, recebeu e tocou na saída do goleiro.
Seis minutos depois, o mesmo Paquetá tocou por elevação para Gabriel Martinelli, que recebeu, ajeitou e bateu cruzado de esquerda para ampliar o placar.
O Brasil foi para o intervalo com o placar de 2 a 0 e com domínio das ações no jogo, o que talvez tenha gerado um relaxamento e o apagão do início da segunda etapa, em que sofreu uma virada em menos de 19 minutos.
O primeiro gol surgiu aos seis minutos da segunda etapa, de uma falha do zagueiro Fabrício Bruno que escorregou e acabou tocando a bola no pé de Minamino, que encheu o pé e não desperdiçou a falha. O mesmo Fabrício Bruno também falharia no segundo gol:
– jogada de Nakamura dentro da pequena área completando para as redes de Hugo Souza em um chute cruzado, dez minutos após a primeira falha. O terceiro gol saiu aos 25 minutos da segunda etapa após escanteio cobrado por Ito. Ueda subiu mais que Beraldo, cabeceou e marcou. Hugo Souza tentou espalmar, acabou pegando com o peito e a bola foi para o gol.

O resultado em si não altera em nada a preparação proposta pela Seleção. Na verdade, serviu como uma excelente observação para Ancelotti, que pôde observar jogadores com pouca minutagem e as caras novas da seleção, nesse caso, o “Cara” novo da Seleção. Se alguém ganhou pontos mesmo com a derrota, esse alguém foi Paulo Henrique, lateral-direito do Vasco e convocado pela primeira vez à seleção após o corte de Wesley da Roma-ITA.
Jogou alguns bons minutos na goleada contra a Coreia do Sul, em Seul e, hoje, como titular, aproveitou a chance não somente pelo gol em bela trama com Paquetá e Bruno Guimarães, mas também porque, mesmo com o nervosismo da estreia, teve a melhor nota do time brasileiro no jogo. Errou pouquíssimos passes e desarmou quatro vezes na partida de hoje. Entrou de vez na briga pela vaga na Copa, naquela que talvez seja, hoje, a grande incógnita para Carleto: as laterais, principalmente a direita. Já com as falhas, Fabrício Bruno e Hugo Souza viram suas chances de ir ao Mundial diminuírem e abrirão espaço para concorrentes.

Ancelotti já deixou claro que tem pelo menos 15 nomes definidos para o Mundial de 2026 (caso ninguém se machuque ou tenha qualquer outro empecilho até a convocação final). Nesta Data FIFA, talvez tenha completado os 16 com a apresentação de PH em uma das posições mais abertas dessa lista. Até junho de 2026, data máxima para entrega da convocação final da Copa, muitos jogos ainda ocorrerão, inclusive duas Datas FIFA, em março e em junho, semanas antes do início da Copa do Mundo. A programação anunciada pelo próprio Carlo Ancelotti é entregar sua lista final em abril, após os jogos da Data FIFA em março, quando o Brasil pretende enfrentar duas seleções europeias, entre elas a França, que está quase confirmada e a Croácia.

O resultado de hoje talvez seja o principal debate, ao menos para os torcedores e jornalistas. Porém, para o treinador, as observações desses dias de treinamentos e os dois resultados, que foram extremamente distintos, devem ter servido como lições dos erros a ‘não cometer’ e dos acertos a se manter durante o maior torneio de futebol do mundo.

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Caro leitor, amigo leitora, você já viveu um grande e marcante amor?

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Tempo atrás, em conversa com amigos fraternos, todos sessentões, a pergunta surgiu, feita por uma amiga, recentemente separada, em busca de um amor para chamar de seu. Espumante na mão, todos a falar, ela pediu a palavra, calando todos, em meio a balbúrdia etílica.

-Caso vocês não saibam o que seja um grande amor, desses viscerais, como os vividos por Ângela Ro Ro, digo que também não conheço. Todos riram.
Um amigo pediu a palavra, para dizer:
-Acho que todos nós merecemos alguém que fale de nós como se fossemos a melhor coisa que aconteceu nesta vida. Que nos queira até mesmo quando estivermos em pedaços. Que nos olhe sempre como se fosse a primeira vez. Que entenda os nossos conflitos, que pare e escute tudo que temos pra dizer. Você merece alguém que quando te ver perder, te traga de volta para tentar novamente, até ganhá-lo. Você merece um amor que não deixe o hoje pelo incerto amanhã. Que te mostre o que as vezes você não consegue ver, que é justamente o teu valor. Você merece alguém que entenda que o teu passado é degrau para que você chegasse até aqui, e só o que interessa é a felicidade de ambos agora. Que te faça dançar contente pela casa. Você merece compartilhar a vida com alguém que te ajude a dormir tranquilamente. Hoje em dias as relações não precisam ser extremamente felizes, só precisam ser leves, verdadeiras e tranquilas.

A vida é uma sucessão de instantes que se devoram, um teatro onde os atos não se repetem. Talvez a única eternidade possível esteja no instante bem vivido, na chama breve que arde e ilumina, sem a arrogância de querer durar. O cedo, o tarde e o nunca são apenas gradações da mesma vertigem: a de que nada permanece, e de que tudo o que prometemos às vezes não passa de um eco que se dissolve no ar.
“Nada é suficiente para quem se devorou por dentro”, Pablo Neruda.

“Se a nossa vida é provisória, que seja linda e louca nossa história, pois o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” cito Fernando Pessoa, meu poeta de cabeceira.

O tempo perdido não se encontra nunca mais. Esta crônica é para um casal de queridos amigos, Mário Tullio e Margareth Ciscato, viúvos, sessentões, avôs, paulistas, que se reencontraram após 45 anos, e estão construindo uma nova caminhada, provando que não existe idade para recomeçar.
Esta semana, a convite do casal, fui tomar um café, regado a boas conversas e muitos planos de futuro. O café que se iniciou no início da noite, durou horas.
Vê-los felizes, narrando fatos pitorescos de viagens recentes e planejando novas aventuras é um bálsamo.
Na serenidade da maturidade, quando o açodamento perde força, e não se quer impressionar ninguém, a mansidão de momentos únicos viram ensinamentos.
No outono da vida muitos ainda procuram um amor sem cobranças, que some e suavize a aridez da vida.

Luiz Thadeu Nunes e Silva
Engenheiro Agrônomo, escritor e globetrotter. Autor do livro “Das muletas fiz asas”
Instagram: @luiz.thadeu
Facebook: Luiz Thadeu Silva
E-mail: [email protected]

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