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Nicolás Maduro toma posse como presidente da Venezuela pela 3ª vez

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Nicolás Maduro toma posse como presidente da Venezuela nesta sexta-feira (10) e o início do novo mandato, de seis anos, deve ser marcado por isolamento, falta de diálogo e desafios para superar a crise econômica. É o que avaliam especialistas ouvidos pela nossa reportagem.

Segundo o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB), Roberto Menezes, o novo mandato terá como principal ponto de sustentação interno o apoio dos militares. Para a posse, inclusive, foi acionada uma quantidade inédita de forças de segurança nas ruas da capital Caracas. Na opinião de Roberto, Nicolás Maduro perdeu a oportunidade de romper o isolamento da Venezuela, principalmente após descumprir o Acordo de Barbados, assinado em 2023, quando governo e oposição definiram as regras para as eleições nacionais.

O professor Alcides Vaz, também do Instituto de Relações Internacionais da UNB, pensa que Maduro sofre pressões não apenas pela falta de transparência no processo eleitoral, mas também pelo desgaste “natural” da longa permanência sem alternância de poder e da crise econômica. Com o atual rompimento de relações com outros países latino-americanos, não há possibilidade de solução negociada a curto prazo, avalia o professor. O candidato da oposição, Edmundo González, esteve esta semana no Panamá e ainda tem viajado para obter apoio além dos Estados Unidos e Europa, mesmo que de forma indireta, explica Alcides.

Desde o ano passado, o governo brasileiro, liderança regional, passou a adotar uma postura mais articulada com os demais países latino-americanos e distanciada de Maduro. O Brasil recebeu convite para posse do presidente venezuelano, nesta sexta, em Caracas. O presidente Lula não foi convidado pessoalmente para a cerimônia, e sim o corpo diplomático brasileiro na Venezuela.

 

*Com produção de Dayana Vitor. 



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Trump toma posse para segundo mandato como presidente dos EUA

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O republicano Donald Trump tomou posse hoje para um segundo mandato e prometeu a assinatura de uma série de decretos que vão mudar drasticamente políticas públicas e a cara do governo. Por causa do frio mais intenso para um dia de posse em quarenta anos, o protocolo foi transferido para dentro do Capitólio. Os milhares de apoiadores de Trump que viajaram para Washington puderam acompanhar por telões em uma arena.

O agora ex-presidente Joe Biden recebeu Donald Trump na Casa Branca e foi com ele para a cerimônia. Em 2021, o republicano não participou da transferência de poder para o democrata. Entre os convidados, estavam os presidentes de grandes empresas de tecnologia: Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Alphabet, controladora do Google) e Elon Musk (X, Tesla e SpaceX).

O primeiro a fazer o juramento foi o vice-presidente J. D. Vance. Depois, foi a vez de Trump. No discurso de posse, o republicano criticou duramente o governo de Joe Biden, lembrou da tentativa de assassinato que sofreu e disse que foi salvo por Deus para tornar a América grande de novo. “A era de ouro da América começa agora. Desse dia em diante, nosso país florescerá e será respeitado novamente em todo o mundo. Seremos motivo de inveja de todas as nações e não permitiremos mais que tirem vantagem de nós. Durante cada dia do governo Trump, eu simplesmente colocarei a América em primeiro lugar”, disse Trump.

“Enquanto nos reunimos hoje, nosso governo enfrenta uma crise de confiança. Por muitos anos, uma elite política radical e corrupta extraiu poder a riqueza de nossos cidadãos, enquanto os pilares da nossa sociedade estavam quebrados e aparentemente em completo abandono. Agora, temos um governo que não consegue administrar nem mesmo uma crise simples em casa, enquanto tropeça em uma série contínua de eventos catastróficos no exterior. Esse governo falha em proteger nossos magníficos cidadãos americanos cumpridores da lei, mas fornece santuário e proteção para criminosos perigosos, muitos de prisões e instituições mentais, que entraram ilegalmente em nosso país, vindos de todo o mundo. Temos um governo que deu financiamento ilimitado para a defesa de fronteiras estrangeiras, mas se recusa a defender as fronteiras americanas e, o mais importante, seu próprio povo.”, destacou o novo presidente americano.

Trump falou em uma nova era expansionista. Desta vez, não fez referência à Groenlândia ou ao Canadá, mas afirmou que vai tomar o controle do Canal do Panamá e levar astronautas americanos à Marte. Também vai mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América. Disse que as mudanças vão acontecer de forma rápida e anunciou uma série de decretos. 

Nos primeiros dias, serão assinadas cerca de 100 ordens executivas, dez delas apenas para questões imigratórias, incluindo uma declaração de emergência nacional na fronteira com o México, suspendendo a entrada de qualquer imigrante ou solicitante de asilo. Haverá também uma declaração de emergência nacional no setor de energia, para permitir o aumento da exploração de petróleo e gás. Cartéis de traficantes serão declarados organizações terroristas. Programas ambientais serão revogados, assim como políticas de diversidade, incluindo proteções a estudantes transexuais.

*Com informações da Agência Reuters
 




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