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Polícia Civil do Acre apresenta balanço da Operação Hagnos no combate à violência contra crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Acre divulgou nesta quarta-feira, 4, os resultados da Operação Hagnos, uma ação estratégica voltada para o enfrentamento de crimes de violência contra crianças e adolescentes no estado. A operação, realizada ao longo do mês de novembro, mobilizou delegacias especializadas e unidades regionais, com o objetivo de identificar, investigar e punir os responsáveis por esses crimes, além de garantir a proteção das vítimas.

A ação visa prevenir e reprimir crimes, além de intensificar a proteção, em uma ação coordenada e abrangente, que mobiliza órgãos federais, estaduais e municipais. Imagem: Ministério da Justiça e Segurança.

Foram realizadas 21 prisões em flagrante e 7 prisões por mandado contra suspeitos de crimes dessa natureza. Além disso, diversas conduções de suspeitos às delegacias foram registradas para apuração de denúncias.

Durante a operação, exames periciais constataram 16 casos de violência sexual, 8 lesões corporais e um aborto provocado por violência. No âmbito dos procedimentos policiais, foram registrados 191 boletins de ocorrência, com a conclusão de 68 inquéritos policiais, sendo 38 deles com autoria identificada. Além disso, 33 medidas protetivas de urgência foram solicitadas, e duas medidas cautelares foram representadas judicialmente.

A delegada Juliana De Angelis, uma das coordenadoras da operação, destacou a relevância dessa iniciativa para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes. “A Operação Hagnos reafirma o compromisso da Polícia Civil do Acre e do Brasil com o combate a crimes bárbaros e a proteção das vítimas mais vulneráveis. Nosso trabalho é minucioso, desde a coleta de provas até a solicitação de medidas protetivas. A sociedade precisa confiar que estamos agindo com rigor para garantir que essas atrocidades não fiquem impunes e que as vítimas recebam o acolhimento necessário,” afirmou.

A operação também teve como foco a aplicação de medidas protetivas e a articulação com outras instituições para evitar que as vítimas retornem a ambientes inseguros. A delegada reforçou a importância de campanhas de conscientização e da denúncia como ferramentas essenciais no enfrentamento desse tipo de violência.

Com a conclusão da Operação Hagnos, a Polícia Civil reafirma o compromisso de dar continuidade às investigações e expandir ações preventivas e repressivas para alcançar mais resultados e proteger crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O balanço apresentado evidencia o esforço integrado e a necessidade de intensificar o combate à violência para assegurar um ambiente mais seguro para a infância e adolescência no Acre.

Com a conclusão da Operação Hagnos, a PCAC reafirma o compromisso de dar continuidade às investigações e expandir ações preventivas e repressivas para alcançar mais resultados e proteger crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Fotos: cedidas.

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Educação realiza aula inaugural do curso magistério intercultural indígena

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Por meio do Departamento de Educação Escolar Indígena, a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) realizou na manhã desta terça-feira, 21, a aula inaugural do curso de ensino médio no magistério intercultural para professores indígenas. A aula foi realizada na Escola Família Agrícola (EFA) Jean Pierre Mingan, localizada no km 9 do ramal Progresso, em Acrelândia.

Da aula inaugural participaram o secretário de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, o secretário adjunto de Ensino, Tião Flores; a presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Elizete Machado; a representante da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas, Nedina Yawanawa, além de diversos chefes de departamentos da SEE.

O curso conta com a participação de professores indígenas de dez etnias, entre as quais Jaminawa, Huni-Kui, Manchineri, Madja, Kaxinawá e Asshaninka de diversos municípios como Jordão, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Assis Brasil, Manoel Urbano e Sena Madureira.

Curso de magistério intercultural terá a participação de 102 professores indígenas. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O curso de ensino médio de magistério intercultural será realizado em seis módulos, sendo o primeiro com a abertura nesta terça-feira, o qual irá perdurar até o dia 28 de fevereiro. Ao todo, 102 professores indígenas que possuem o ensino fundamental participarão da formação, que terá duração de três anos.

O secretário de Educação (SEE), Aberson Carvalho, destacou a importância da formação magisterial intercultural. “O desafio da educação indígena é muito grande e precisamos respeitar a cultura, a língua e devemos compreender que a ciência e o conhecimento tradicionais são importantes no dia-a-dia da sala de aula. Em breve estaremos formando todos esses profissionais, dando melhores condições à nossa educação indígena”, destacou.

De acordo com o professor Charles Falcão, chefe do Departamento de Educação Escolar Indígena, há uma lacuna muito grande na formação dos professores. “São professores que estão atuando, que tem o ensino fundamental e a gente precisa melhorar a qualidade do ensino”, disse.

Professores de dez etnias participaram do curso. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A presidente do CEE, Elizete Machado, destacou a importância do curso, informando que este é o segundo plano que chega para a aprovação no conselho. “A equipe do secretário buscou e hoje resultou neste curso de ensino médio, que prima pela qualidade do ensino e só quem vai ganhar é a própria comunidade indígena com professores capacitados”, disse.

A representante da Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas, Nedina Yawanawa, também falou sobre a importância da formação dos professores. “Estamos felizes com essa retomada [da formação], pois é uma formação que muito almejamos e trata-se de um esforço conjunto e estamos felizes com o apoio da SEE”, afirmou.

O professor José Francisco Ferreira Lima, da aldeia Paz, da etnia Shawádawa, de Porto Walter, falou sobre a expectativa de realizar o curso. “Estamos com uma expectativa boa, porque estamos nos reencontrando, trazendo novas pessoas, e meu sonho é fazer uma faculdade de Educação Física”, disse.

Professor José Francisco quer fazer faculdade de Educação Física. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O professor Marcos Tadeu Pereira de Amorim, da aldeia São José, também da etnia Shawádawa de Porto Walter, também tem a expectativa que seja um bom curso. Ele tem como meta fazer uma faculdade de Matemática. “Esse curso é importante para a gente ter mais conhecimento e levar para os alunos”, frisou.

Durante a abertura da aula inaugural do curso de ensino médio no magistério intercultural, o professor Jessé Dantas, do Departamento de Educação de Jovens e Adultos (EJA), realizou a entrega de certificados de ensino fundamental para diversos professores que realizaram exame de proeficiência no ano passado.

 

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