RIO BRANCO
Prefeitura de Rio Branco lança projeto “Joias que Libertam”
RIO BRANCO
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), através da Diretoria de Direitos Humanos, lançou nesta terça-feira (27), o projeto “Joias que Libertam”. A iniciativa é destinada a capacitar 80 mulheres em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica.
A solenidade de abertura do projeto contou com as presenças do secretário da SASDH, Wellington Chaves, da diretora de Direitos Humanos, Rila Freze, da vereadora Lene Petecão, entre outras autoridades.
O lançamento oficial aconteceu na Casa Rosa Mulher. As cursistas aprenderão a confeccionar biojoias utilizando resíduos florestais, como sementes e madeira, para a criação de acessórios sustentáveis. O curso de capacitação terá duração de 30 dias.
O projeto é realizado com o apoio da vereadora Lene Petecão por meio de emenda parlamentar no valor de R$ 40 mil. A parlamentar destacou sua atuação na defesa dos direitos das mulheres, lembrando que é o terceiro ano consecutivo em que destina recursos para a Casa Rosa Mulher.
Segundo Lene, o Acre está entre os estados com os maiores índices de feminicídio, o que reforça a importância de iniciativas como essa oferecida pela Casa Rosa Mulher.
“Essa política pública é extremamente importante para quem sofre, de fato, com a violência, que tem várias formas. Sabemos onde está a violência, muitas vezes até dentro dos lares. Não é um inimigo externo que mata uma mulher. Por isso, acreditamos cada vez mais que, com essas iniciativas e políticas, podemos combater a violência”, avaliou a vereadora.
Durante o curso, as alunas aprenderão sobre meio ambiente, sustentabilidade, cooperativismo e técnicas de produção artesanal. O objetivo é fomentar geração de renda, autonomia financeira e fortalecimento da autoestima.
“Esses cursos são muito bons para nós, mulheres, principalmente para aquelas que enfrentam problemas como ansiedade e depressão. Já faz algum tempo que faço acompanhamento aqui, na Casa Rosa. Eles me acolheram muito bem. Todos os cursos que oferecem, eu tento participar. Inclusive, este que começa hoje”, comentou uma das mulheres atendidas pelo programa.
A programação seguirá até o dia 21 de dezembro, quando será realizada uma feira para exposição e comercialização das peças produzidas pelas participantes.
‘“A gente vai realizar 30 dias de curso, com 80 vagas no total. Cada turma terá 20 mulheres inscritas. Até o dia 21 de dezembro, concluiremos o projeto com a realização de uma feira para expor e comercializar as joias produzidas por elas”, explicou a Assistência Social e Direitos Humanos Rila Freze.
O projeto será monitorado pela Secretaria de Direitos Humanos. O secretário Wellington Chaves ressaltou a importância do curso.
“Essa é mais uma etapa que estamos cumprindo. É um pedido do prefeito Tião Bocalom, para que foquemos nas pessoas, melhoremos sua qualidade de vida e ofereçamos a atenção de que elas necessitam”, concluiu o secretário.
RIO BRANCO
Prefeitura veta Projeto de Lei que proibia participação de menores na Parada LGBT
Após a polêmica com a aprovação de um Projeto de Lei (PL) que proibia a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBT+ em Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom (PL) decidiu vetar o texto, considerado inconstitucional pela Procuradoria Geral do Município (PGM), e os ministérios públicos Federal e Estadual.
O veto foi anunciado durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (5), na sede da prefeitura. À imprensa, Bocalom informou que se pauta pela legalidade, e, portanto, seguiu o veto recomendado pela PGM. A decisão ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
“Eu sempre me pautei pela legalidade das ações que realizo enquanto gestor público. E essa é mais uma delas. Então, a legalidade disso é realmente o veto”, resumiu.
A orientação que levou o prefeito a vetar o PL de autoria do vereador João Marcos Luz, aliado de Bocalom na Câmara de Vereadores, é explicada pelo procurador-geral do município, Joseney Costa.
Basicamente, segundo Costa, a lei traz um conteúdo sobre o qual estados e municípios não têm competência para legislar.
Vereador quis intimidar evento
A Justiça do Acre determinou, no último domingo (1º), que o vereador João Marcos Luz (PL) e dois portais de notícias do estado apagassem um vídeo em que o parlamentar aparecia convocando a população de Rio Branco a fiscalizar a 17ª Parada do Orgulho LGBT+, que ocorreu no domingo e que cerca de 7 mil pessoas compareceram.
O g1 entrou em contato com Luz, que afirmou ter seguido a determinação da Justiça. “O caso está sendo tratado pelo meu advogado”. Com 2.775 votos, ele não conseguiu se reeleger vereador nas eleições deste ano.
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