ECONOMIA
Receita esclarece que não cobrará imposto por Pix
ECONOMIA
O reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos, esclareceu a Receita Federal. Em comunicado, o Fisco desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre cobrança de imposto para transferências digitais.
Em 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.
Além das transações Pix, esses limites também valem para as operadoras de cartão de crédito e as instituições de pagamento, como bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais. Elas deverão notificar à Receita operações cuja soma mensal ultrapassa esse teto. Os bancos tradicionais, as cooperativas de crédito e instituições que operam outras modalidades de transação já tinham de informar à Receita sobre esses valores.
Gerenciamento de risco
Segundo a Receita, a instrução normativa que reforçou a fiscalização permite “oferecer melhores serviços à sociedade”. Como exemplo, o comunicado cita que os valores fiscalizados entrarão da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda de 2026 (ano-base 2025), reduzindo divergências e erros que levam o contribuinte à malha fina.
O comunicado esclareceu que a Receita modernizou a fiscalização para incluir novos tipos de instituições do sistema financeiro, como fintechs e carteiras virtuais. No caso do cartão de crédito, o Fisco extinguiu a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred), criada em 2003, e a substituiu por um módulo para cartões de crédito dentro da e-Financeira, plataforma que reúne arquivos digitais de cadastro, abertura e fechamento de contas e operações.
A e-Financeira opera dentro do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em 2007 e que processa, por exemplo, as notas fiscais eletrônicas.
Sigilo bancário e fiscal
No comunicado, a Receita também explicou que o reforço na fiscalização não desrespeitará as leis que regulam os sigilos bancário e fiscal, sem identificar a natureza ou a origem das transações. “A medida visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal.”
A Receita reiterou que a e-Financeira não identifica o destinatário das transferências de uma pessoa ou empresa para terceiros, via Pix ou Transferência Eletrônica Disponível (TED). O sistema, explicou o Fisco, soma todos os valores que saíram da conta, inclusive saques. Se ultrapassado o limite de R$ 5 mil para pessoa física ou de R$15 mil para pessoa jurídica, a instituição financeira informará a Receita Federal.
Em relação aos valores que ingressam em uma conta, a e-Financeira apenas contabiliza as entradas, sem individualizar sequer a modalidade de transferência, se por Pix ou outra. Todos os valores, informou a Receita, são consolidados, devendo ser informados os totais movimentados a débito e a crédito em determinada conta, sem especificar os detalhes das transações.
As instituições financeiras enviarão os relatórios à Receita Federal a cada seis meses. As informações referentes ao primeiro semestre deverão ser prestadas até o último dia útil de agosto. Os dados do segundo semestre serão apresentados até o último dia útil de fevereiro, prazo que permitirá a inclusão na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, na metade de março.
ECONOMIA
Atividade econômica cresceu 0,6% em novembro, diz Monitor PIB-FGV
A atividade econômica do país registrou crescimento de 0,6% em novembro de 2024, na comparação com outubro do mesmo ano, de acordo com o Monitor do PIB-FGV, divulgado nesta sexta-feira (17). Na comparação com o mesmo mês de 2023, o crescimento foi de 3,4%. A taxa acumulada em 12 meses até novembro também ficou em 3,4%.
Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram os da agropecuária e indústria, pelo lado da oferta, e pelo lado da demanda, os investimentos. A economista do FGV Ibre, Juliana Trece, alerta, no entanto, para a estagnação de setores importantes em novembro.
O Monitor PIB-FGV também traz dados do trimestre móvel encerrado em novembro. O consumo das famílias cresceu 5,7% no período. Segundo a análise, esse índice segue crescendo forte, embora, pela primeira vez, desde maio de 2024, o aumento tenha desacelerado.
Os investimentos cresceram 10,0% no trimestre, segundo o levantamento, explicado principalmente pelo desempenho do segmento de máquinas e equipamentos.
Os dados das exportações mostram crescimento de 4,4% no trimestre, a maior taxa desde o trimestre encerrado em abril deste ano. Os bens de consumo e os bens intermediários foram os principais responsáveis pela manutenção da variação positiva das exportações.
As importações cresceram 18,8% no trimestre com destaque para bens intermediários que responderam por metade dessa elevação.
-
ACRE6 dias atrás
Governo do Acre solicita apoio do Ministério do Turismo para realização de edição histórica da Expoacre
-
MUNDO5 dias atrás
Israel vota nesta sexta-feira acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza
-
POLÍTICA6 dias atrás
Em atenção à orientação do Ministério Público do Estado do Acre, publicamos a Recomendação nº 02/2024 (Autos nº 06.2024.00000777-2)
-
Tribunal de Justiça6 dias atrás
Presidência do TJAC assina contrato para implantação do Repositório Arquivístico Digital
-
POLÍCIA6 dias atrás
Segurança Pública leva ação a comunidades
-
ESPORTES4 dias atrás
Luana Silva bate japonesa e fatura título do Mundial Júnior de Surfe
-
MUNDO6 dias atrás
Israel e Hamas concordam com cessar-fogo e conflito pode chegar ao fim
-
MUNDO6 dias atrás
EUA retiram Cuba da lista de países que promovem terrorismo