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Reunião da Cams reforça a inclusão dos movimentos sociais na elaboração de respostas eficazes a infecções e doenças
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A Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais em HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais, HTLV e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Cams/MS) se reuniu em Brasília, na última quarta-feira (27). A sexta edição do evento faz parte da programação da semana de ações alusivas ao Dia Mundial da Luta Contra Aids.
O diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira, e a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Ethel Maciel, estiveram presentes durante a abertura da reunião. “Estamos fortalecendo o compromisso de incluir os movimentos sociais na nossa política. Essa é uma das marcas desse governo para fortalecer nossas ações nos territórios”.
Ethel aproveitou para anunciar a assinatura da nota técnica para a disponibilização e o uso do antirretroviral fostensavir no Sistema de Saúde Único (SUS). O medicamento representa uma opção terapêutica para pessoas que vivem com vírus multirresistentes e risco de progressão da doença.
Já Draurio Barreira, diretor do Dathi, reforçou o compromisso da Saúde para a eliminação da aids e da transmissão do HIV como problemas de saúde pública no Brasil até 2030. “Temos todos os recursos e capacidade técnica para alcançar a eliminação das infecções e doenças. Junto às diversas esferas das nossas parcerias, como a academia e a sociedade civil, temos feito um esforço intersetorial para o enfrentamento dos determinantes sociais. Reuniões como essa buscam alinhar os nossos próximos passos”.
A programação da reunião incluiu debates sobre as perspectivas do Dathi para 2025 e ainda sobre os incentivos financeiros às ações de vigilância, prevenção e controle de infecções e doenças, além da apresentação das Diretrizes para a Eliminação da Aids e da transmissão do HIV como Problema de Saúde Pública no Brasil até 2030 e do Guia de Eliminação das Hepatites Virais.
Para o assessor de articulação com movimentos sociais do Dathi/MS, Jair Brandão, a sociedade civil é, historicamente, um pilar crucial na resposta ao HIV, à aids e às outras infecções e doenças de responsabilidade do Departamento. João Marcos Dutra, representante da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Aids no Amazonas, esteve presente na reunião e observou que as políticas de saúde avançaram com a participação dos movimentos sociais. “Essa é uma construção coletiva. É um direito nosso ocupar esses espaços e pensar o futuro que queremos como sociedade”.
Célia Gomes, coordenadora das Trabalhadoras Sexuais do Estado do Piauí, também avaliou como produtiva a atuação dos movimentos junto à Saúde. “Nossa inclusão na Cams nos dá voz nos esforços para a eliminação de infecções e doenças até 2030. Para que isso aconteça, é importante haja uma integração dos movimentos”, apontou.
Ainda sobre políticas públicas e a agenda de eliminação de infecções e doenças, Fabian Algarte, representante do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) no Paraná, reforçou a necessidade da participação social. “Atualmente, pensar em saúde pública requer dialogar sobre as especificidades da população trans e travesti no Brasil, que estão à margem do direito ao acesso às políticas públicas de saúde. Quando temos espaços em que o poder público chama os movimentos sociais para apresentar suas demandas, ampliamos a capacidade do SUS de cumprir sua função social”.
A Cams é o órgão consultivo da SVSA/MS sobre aspectos técnicos e políticos essenciais à resposta às infecções e doenças sob a responsabilidade do Dathi. Reinstituída em setembro de 2023, a Comissão tem entre seus objetivos o assessoramento do Dathi na formulação, implementação e revisão das políticas públicas de saúde para o enfrentamento do HIV, da aids, da tuberculose, das hepatites virais e das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Junio Silva, Lorany Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde

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Febre amarela mata quase 60% dos infectados em São Paulo

Em 2025, o estado de São Paulo confirmou 42 casos e 24 mortes pela doença; no momento, 81,16% dos paulistas estão vacinados

O estado de São Paulo está enfrentando um aumento alarmante nos casos de febre amarela em 2023. Nos primeiros três meses do ano, de janeiro a 31 de março, foram confirmados 42 casos da doença, resultando em 24 mortes. Isso representa uma taxa de mortalidade de 60%, um número preocupante que destaca a gravidade da situação. Este aumento é particularmente significativo quando comparado ao ano anterior, que registrou apenas dois casos e uma morte. Diante desse cenário, as autoridades de saúde estão em alerta máximo e recomendam que a população busque a imunização nas unidades básicas de saúde.
A vacina contra a febre amarela é uma parte essencial do calendário vacinal, mas ainda existem grupos que não receberam a imunização. De acordo com dados da Secretaria de Saúde Estadual, 87% da população já tomou a dose. No entanto, para garantir a cobertura total, o governo estadual reforçou os estoques com a compra de 1,3 milhão de doses adicionais. A vacinação é especialmente crucial para crianças, que devem receber a primeira dose aos 9 meses e um reforço antes dos 4 anos. Para crianças acima de 5 anos, é administrada uma dose única. Os pais são fortemente incentivados a garantir que seus filhos estejam vacinados, a fim de evitar a propagação da doença.

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Além dos casos em humanos, há registros preocupantes de macacos infectados, o que indica a circulação ativa do vírus na região. A vigilância epidemiológica deve ser acionada imediatamente caso macacos mortos sejam encontrados, para que estudos e medidas preventivas sejam realizados. As regiões de Campinas, Socorro e Tuiutisão atualmente as mais afetadas, mas existe o risco de a doença se espalhar para outras áreas. As autoridades de saúde estão reforçando a importância da vacinação como a principal estratégia para controlar o surto e evitar que os índices de infecção continuem a crescer.
*Com informações de David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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