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Rio Acre deve transbordar e Rio Branco pode enfrentar enchente de médias proporções, diz Defesa Civil

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Contilnet

O nível do Rio Acre já ultrapassou os 10 metros desde a última terça-feira (11) e está oscilando nos últimos dias, conforme mostram as medições realizadas pela Defesa Civil, que monitora a situação cotidianamente.

Rio Acre/Foto: Pedro Devani

Nesta quinta-feira, na primeira medição do dia, o rio atingiu a marca de 10,90 m. A cota de alerta é de 13,50 m e a de transbordamento é de 14 metros.

ContilNet conversou com o coordenador do órgão municipal, coronel Cláudio Falcão, para saber se há algum risco de Rio Branco enfrentar outra alagação de grandes proporções, como em 2024 e em anos anteriores.

Rio Acre registrou segunda maior enchente na capital em 2024. Foto: Gleison Junior

“Temos essa chance, sim. Na realidade, a perspectiva que temos aqui é de que não seria de grandes proporções, mas ela ficaria entre uma média e grande, que é justamente aquela transição de 15,99 m para 16 m”, disse.

“O que trabalhamos neste ano é com a possibilidade de que ela chegue à máxima de 16 m, ficando entre uma média e grande enchente, mas não como em 2024. Tudo indica que um transbordamento é provável, mas não uma coisa exagerada como no ano passado”, finalizou.

Coronel Cláudio Falcão/Foto: Marcos Araújo/Assecom

A enchente de 2024 foi a segunda maior da história de Rio Branco. O rio atingiu a máxima de 17,75 m. A pior de todos os anos foi registrada em 2015, quando chegou a 18,40 m.

2024: maior desastre ambiental da história

Embora a alagação de 2024 não tenha sido a maior, as enchentes do ano passado foram o maior desastre ambiental da história do Estado, de acordo com os órgãos de proteção e a Defesa Civil.

Das 22 cidades, 19 decretaram estado de emergência, o que representa 86% do estado. O número de atingidos, que engloba todos os afetados pela cheia, independentemente de serem desalojados ou desabrigados, ultrapassou 120 mil.

Acre na rota de temporais

O Acre voltou a entrar na rota dos estados do país que terão, a partir desta quinta-feira (13), chuvas intensas, com perigo potencial de temporais. Além do Acre, o mau tempo atingirá também Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu alertas de chuvas intensas para grande parte do Brasil, com previsão de acumulados significativos no Sul, após uma onda de calor atingir a região ao longo da semana.

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Famílias são transferidas das escolas para o Parque de Exposições

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Defesa Civil Municipal, em parceria com o Corpo de Bombeiros, realizou nesta sexta-feira (21), a transferência das famílias que estavam abrigadas em escolas municipais para o Parque Abrigo, no parque de de Exposições. A medida foi adotada para permitir o início das aulas na rede municipal, que começaram no último dia 17. No entanto, seis escolas estavam à disposição da Defesa Civil e caso houvesse necessidade de servir como abrigo às famílias que não tinham para onde ir, em decorrência da cheia do Rio Acre, o que ocorreu em duas dessas seis escolas.

13 famílias estavam abrigadas na Escola Municipal Maria Lúcia Moura Marim e na manhã desta sexta-feira (21) , foram transferidas para o Parque Abrigo. Adriana Lucena, diretora da escola, falou sobre a expectativa para o início das aulas na próxima segunda-feira (24).

“Hoje a gente já está com a nossa equipe organizando toda a escola. Na segunda-feira, a Escola Maria Lúcia inicia o ano letivo conforme o planejamento. A Seme vai reorganizar esse calendário, mas temos certeza de que, após o ajuste, conseguiremos acompanhar as outras escolas e terminar todo mundo junto, conforme o cronograma da Seme”, explicou a diretora.

Com a chegada das 13 famílias o total de abrigados no Parque de Exposições subiu para 147 famílias. A prefeitura segue com o plano de contingência que define as responsabilidades das secretarias envolvidas na resposta à enchente, garantindo assistência às pessoas afetadas.

“A gente sabe que o rio continua baixando, mas há toda uma logística, todo um planejamento. Lamentavelmente, na gestão do prefeito Bocalom, esta é a quinta alagação consecutiva. Não queríamos isso, mas, infelizmente, a força da natureza foi maior. Por isso, estamos aqui preparados para garantir que as famílias, tanto as que estavam nas escolas, quanto as que estão no Parque de Exposições, tenham a dignidade possível, seguindo sempre a orientação do nosso prefeito”, destacou o diretor de Assistência Social da SASDH, Ivan Ferreira.

O rio ainda está acima da cota de transbordamento registrando mais de 15 metros. Para que as famílias possam retornar com segurança às suas casas é necessário que o nível atinja a cota de alerta, de 13 metros e 50 centímetros. Embora haja a possibilidade de retorno mediante assinatura de um termo de renúncia, a recomendação oficial da prefeitura é aguardar a liberação para evitar riscos.

“Essas famílias vão permanecer aqui até que o rio baixe mais um pouco, saia da cota de alerta e possamos fazer uma verificação em suas residências para avaliar se há condições de serem habitadas novamente. Temos previsão de chuvas fracas até o dia 23, podendo chover, mas com pouca intensidade. No entanto, entre os dias 23 e 25, a tendência é de um aumento na intensidade das chuvas”, finalizou o coordenador operacional da Defesa Civil, tenete-coronel José Glácio.

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